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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Parêntese afetivo

O dia está ensolarado, é sexta-feira. Tudo colaborando para o bom humor - que não vem. Ele continuava lutando pra esquecer, pra superar... mas como? Se cada coisa lembrava-lhe dela. Se queria a todo momento compartilhar algo - com ela. Como retroceder no sentimento e tornar-se indiferente àquilo que lhe ia no peito? Até a nova colega de trabalho, simpática e sempre presente, tinha o mesmo nome dela: precisava?! E então... uma mensagem de bom dia, carinhosa... dela! Pronto: todo seu esforço, toda tentativa de ser forte, foi tudo por água abaixo! Seu ânimo melhorou, até brincou com os colegas... ah, o afeto: sempre ele! 

Refazendo-me

E então o retorno.  Sem imagem.  Uma volta às origens.  Este que "abandonado" ficou, substituído foi, agora faz-se veículo de expressão.  Ainda e sempre.  A vida sendo irônica: aqui onde tudo começou, derivou.  Aqui, refrigério e refúgio.  E tomada que fui pelo rolo compressor virtual, escrava que fui das impressões alheais, esqueci-me de apenas ser.  Eu, eu mesma e...  Volto a mim, em busca de me assentar e reequilibrar em 48 voltas em torno do Sol.  Porque o tempo vai, célere, já descendo a encosta... e tenho urgências de sorrir, de brincar, de amar... Volto.