Postagens

Mostrando postagens de junho, 2010

Inconstanza Costa

Hoje quero escrever. Mas não sei o que. Aquela inspiração não veio. A verve inspiradora não desceu. Ainda, pelo menos. Dias incomuns, me sinto uma autêntica transtornada bipolarizada... Fazer o que? As sabotagens parecem recrudescer agora...! Eu tento não pensar muito, pra não lembrar do que não quero. Mas eu penso muito, o tempo todo, em várias coisas. Nãs AS COISAS, necessariamente. Muitas coisas, apenas. Dentre elas, às vezes, AS. Convenço-me da minha fraqueza e sigo adiante. Por mais que os apelos me venham, eu ignoro-os. Todos. Quase sucumbi, confesso aqui. Sejam solidários, eu peço. Quem nunca teve uma recaída numa crise de abstinência? Vício é assim. Mas a cura já veio. Ufa! Amo, afinal!!!

No país da bola, mas... quem se importa?

Três horas já se passaram. A paixão nos (?) consumiu e exauriu. Os reflexos estão pelas ruas, nos sorrisos ruidosos e manifestações exacerbadas! Por que o exagero ou, senão, por que não? Os pais, tios ou irmãos tentam incutir no pequeno infante a paixão, vencendo o frio... A praça está povoada de casais: ocasionais, casuais, rotineiros... Ou simplesmente casais. Uma nuvem de insetólatras voa - ou pelo menos tenta - feliz. Lá se vão, alguns como autênticos vagalumes, com suas luzinhas tremulentes. Mais casais; senhorinha com Joly... Reflexos agora: ufa, que susto! E os artistas de plantão, disfarçados de transeuntes inocentes e/ou pedintes. E agora? VOCÊ!!! E o sorriso vem se aproximando, quando quase se apagou! "E fez-se a luz", afinal!!! Piso a grama como os pés descalços. Pode? Ah... Quem se importa? Sorrio!

Vovô-zelos

Eu os vi. De novo. Mas agora estavam em dupla, uma dupla de casais! Elas, falantes e vaidosas. Eles, companheiros pacientes. Suas cabecinhas "fofas de algodão" denotam, mais que suas idades, suas vivências. Seriam amigos desde quando, da juventude? Ou se encontraram já nesta etapa inevitável? Ah, mas que importa?! O fato é que são amigos. Aproveitaram o quase feriado para uma volta pela cidade, agora calma. Fizeram compras, voltam pra casa. Falam do dia-a-dia, do cotidiano. Elas não se esquecem deles: de novo procuram seus braços... Sempre o braço! Pretensos abraços, quem sabe não sejam estes seus verdadeiros desejos...? Ou talvez nem se ocupem deles. Ja não se preocupam com as convenções ou se prendem às obrigações. Estão juntos. De braços e abraços dados, ainda que invisíveis! Vivem e vivam eles!

Está se esvaindo...

Tanta inspiração nestes últimos dias e nada escrevi. Minto. As palavras existiram e foram registradas. Mas não para domínio público. Foi particular. E foi sorridente! Queria escrever mais e melhor, mas hoje novamente o corpo me golpeou... Parece que estou sendo sabotada por "forças ocultas", cada dia uma nova mazela física! Mas não é dessa forma que serei pega! Quase sucumbo. Toda minha segurança agora parece arrefecer, os apelos se intensificaram. Há poucos minutos tive ideias... Bah! Eu sorrio! E basta!