Pelos nossos sorrisos
Lembro-me ainda da primeira vez em que te vi: usava a sua camisa azul clara e estava com sua inseparável mochilinha às costas! Era dia de aula? Acho que sim... Depois de um final de semana de intensos contatos, eu forcei um pouco o encontro, numa segunda-feira à noite... E você apareceu, me pegando literalmente de surpresa! Não vou mentir: de início, eu não me empolguei tanto assim... Achei tudo meio surreal, sua voz, sua figura, fiquei um tanto tensa! Depois de me mover pra lá e pra cá - estava no evento de um lançamento de livro, você até bebeu um drinque, que me lembro! -, com você me esperando pacientemente, finalmente saímos daquele hall, debaixo de uma chuvinha fina... E agora, pensei, o que vai ser? Descobri você tão ou mais falante ainda que eu, se é que isso é possível! Réu confessa, minha autodefesa é falar além do MEU normal, quando estou nervosa. Mas falávamos igualmente! Sobre o que, mesmo? Agora não consigo mais me lembrar, mas creio que devemos ter descrito nossa tra