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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Estranhamento

Não me reconheço nesta casa, neste corpo, nesta vida. Em tempo: posso deitar na BR? É que os trilhos, do trem, já foram requisitados... Preciso ser revista e revisitada, já!

Sobre os galináceos

Quando o galo canta, é sinal de algo: que o dia que amanhece ou até mau agouro - assim reza a lenda. Ou então que o relógio biológico do bicho tá desregulado: nesses casos, ele vai cantar em horas improváveis... Fato ou mito, o que não se pode negar é que, pra cantar, o galo tem em seu DNA esta característica gravada. E, primeiro, ele cacareja. A galinha não canta - pelo menos não a priori. Mas quando o galo não tem qualificação pra cantar, ou canta na hora errada... aí a galinha sai de cena. Aprendeu?

Desculpas sinceras que interessam

preciso atualizar-me, organizar-me, energizar-me: sem inspiração e cansada demais pra isso hoje! prometo que volto depois, tá?

A dança

Entraram: ele com uma blusa da "cor de burro fugido", o bonito com uma blusa azul piscina. Ela logo registrou a presença do bonito; ele era mero acessório. Ambos de bermuda e tênis: estavam na praia e ninguém avisara? Ela mesma parecia saída da academia, que podia dizer?! Encarou intensamente o bonito - é, ela estava 'naqueles dias'-, que pareceu registrar o inesperado assédio. Entre surpreso e satisfeito, o bonito ficou por ali, indo e vindo: "que nem galinha choca, procurando o ninho". Bordões à parte, o flerte pareceu se instalar. Ela não sabia muito bem lidar com a presença do passado bem ali, à mesa. Tentava ser natural e discreta, se é que isso é possível em temporada de caça! Então, a música: seria o conhaque fazendo efeito, os hormônios, ou tudo junto? Fato é que ela dançou, a princípio só. A dupla então retornou e o bonito iniciou uma conversa (eba!): "eu disse a ele pra dançar, que estava perdendo!" Oi? Como assim, ELE? E quanto a você, b

Reflexões da Grande Abóbora

Toda vez que a mãe lhe 'pedia' pra descascar um pedaço (quase sempre gigante) de abóbora moranga ela tinha ganas de gritar um sonoro e redondo não! Sentia-se de novo e mais uma vez com14 anos, quando tinha mesmo que lhe obedecer - e o que mudara de fato nestes anos todos??? Tá bom, muita coisa mudara - sua aparência no espelho que o diga! -, mas era sempre a mesma ladainha... Então ela se lembrava de quando a mãe cortara o dedo na luta com uma bendita abóbora: quase dava pra ver o osso, não sabia como ela não havia perdido a articulação do polegar! Então a culpa a dominava e ela se entregava, resignada (?), à tarefa...! E vinham-lhe então as reflexões: geralmente sobre os assuntos mal resolvidos, aqueles que ela tinha jogado num canto obscuro e indesejado da mente. De nada adiantava, lá vinham os inconfessáveis pensamentos pra lhe acompanhar a tarefa doméstica. É claro que o primeiro pensamento foi na mazela preferida: estar em casa àquela hora, sem um trabalho que fosse! Aff

Novidades

Fevereiro chegou e nem deu as caras em mim, ainda. Milhões de lembranças e referências, resistentes. Nada disso vai mais me assombrar. Só quero um novo olhar, um novo sorriso, eu mesma nova. E basta. E sorrisos e angústias compartilhadas.