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Os 37 e os 25

Doze anos de distância! Nunca pensei nisso e nem precisei. Porque você superou tudo, toda essa possível distância. E eu simplesmente me esqueci, cansei de te burilar... Como se me fosse permitido! "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"! Como se tu fosses um aquilo! Haverá perdão? "Com muita saudade, busquei-te onde podia... Descobri-me tão centrada em mim mesma que nem te percebi! Nossos anos novos vieram e nem nos soubemos! Onde, você?"

Como diria Gil...

Por mais normal que isso possa parecer, ainda me espanto com minha visibilidade. Só há poucos dias tive a exata dimensão de como nos tornamos pseudodisponíveis a qualquer um mais ou menos afeiçoado ao mundo digital! Confesso ter me causado surpresa tal interesse... Agora sou eu quem me interesso: quem, como, quando, onde?! E não é pra isso que eu escrevo, afinal de contas? Ora bolas! O mundo nada mais é que uma grande vitrine, onde estamos constantemente nos expondo, vendendo nossa imagem, nossas ideias, nossos eus... (isso me soou tão clichê e canastrão, argh!) Voltemos às divagações e transpirações sem pretensões, melhor assim! "Óia eu aqui de novo"!

Só na plenitude...

Sem palavras que descrevam meu ano novo. Acordar da melhor forma que se possa imaginar... Sorrir e sorrir! Dormir, sem compromisso com nada... Almoço bom, chocolate e Kirikou - fofo! Notícias boas e perspectivas positivas. Paz, afinal... E vai-se este tempo, para que o novo se instale! E que venha, que seja!

Ha-ha-ha

Eu rio de você. Da sua ingenuidade. Da sua imaturidade. Da sua ilusão. Da sua vida de mentira. Dos seus contos de fadas. Do sua falta de paz. Da sua procura. Da sua distância da verdade. Eu não pertenço a isso. Eu só rio de você e dos seus delírios.

Chuva de verão

Chove, muito. Mais lá fora, embora tenho chuviscado aqui dentro. Agora não mais. Foi uma chuva fina, chuva de verão. Daquelas sem porquê nem pra que, só pra refrescar. Não que eu estivesse precisando. Mas às vezes não nos damos conta... Quando percebemos, a chuva caiu! Pelo acúmulo de umidade, excesso de calor. Mas não houve calor, não o verdadeiro. Apenas o momento. Continua chovendo... Que caia a água, que molhe o chão, que lave tudo! Que limpe e retire tudo de mim. Não quero mais lembranças ou resíduos. Palavras ao vento, sem sentimento. Quero a vida, plena! ANO NOVO!

Sem título que me satisfaça

Chuva fina pra começar. Palavras pra me acalmar. Um filme na tv, eu no escuro... O sono me vem, afinal? Continuo confiando nelas - as palavras. Vai haver sol? Fará calor? Um vestido novo e outro ainda! Bocejos em família: Morfeu? Os gatos brigam no quintal, tem chuva não! Olho o relógio: agora falta pouco... - já é! Primeiro post de ano novo!

Ano novo

Primeiro houve um plano. Depois desisti. Aí planejei uma ideia nova. De novo desisti... Queria mesmo era fugir, sumir, me reinventar! Aí veio o convite! Anh? E agora? Medo, ansiedade... Mais planos e mais decepções... Ao invés de me reinventar, ressuscitei eu velhos e obsoletos! É o resto do inferno astral? Que venha o meu ano novo: 37, agora só faltam 36 minutos!

Antes dele chegar...

Pessoas vão e vêm, apressadas. As cores são poucas: um ou outro vermelho, amarelo, verde. A massa quase toda opta pelos tons apagados e discretos. Por que? Necessidade de se misturar, de se diluir e sumir no todo? Vontade de ser UM e não O? Sou eu que quero os holofotes e não consigo compreender a discrição alheia? Não! Gosto mesmo é de ser eu, diferente dos demais, ÚNICA. Mas não porque deseje pra mim a atenção, apenas a distinção. Viva! Uma sandália verde fluorescente! Enfim, verão? Vejam, viram, VERÃO! Estação das cores e sabores! Ele chegou, enfim...

Paciência?

A lâmpada já não acende, só quando quer. Já cansei de tentar consertar, então agora fico mesmo no escuro. É um exercício. De adaptação, de tolerância, de resignação. Percebo que a lâmpada do meu quarto pode me ser um exemplo. De como às vezes é inútil tentar trocar a lâmpada. Ou cutucá-la com o cabo da vassoura, na esperança que ela acenda. É mau contato, da instalação. A solução é trocar tudo, toda a fiação. Mas isto não é possível agora, por várias razões... Vai adiantar me irritar, reclamar, perder a razão? Melhor esperar pelo momento em que as coisas serão possíveis. Agora eu espero. Beneficio-me da escuridão. A falta de luz tem sua beleza. Vejo meu rosto na penumbra, percebo nuances desconhecidas... Usufruo deste silêncio e desta falta de cor... Que venha o dia, com sua luz... E novamente a noite... Até que eu possa ter uma lâmpada que funcione!

Obviedade

O beijo e o susto. O susto do beijo. Não era pra ser nada disso. Mas aí acabou sendo. O beijo tornou-se obsoleto. O susto aconteceu. Do susto e do beijo nasceu o poema. 

Apropriação apropriada

Inspiração dos meus sonhos, não quero acordar... Quero ficar só contigo, não vou poder voar! Por que parar para refletir, se meu reflexo é você? Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer... Porque parece que na hora eu não vou aguentar Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar? Como num filme, no final tudo vai dar certo! Quem foi que disse que para estar junto precisa estar perto? Pense em mim, que estou pensando em você! E me diz, o que eu quero te dizer: Vem pra cá, para ver que juntos estamos E te falar, mais uma vez, que te amo! O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre...                                                                                                                                                 (Bernardo Faria / Conrado D'Ávila)

Ainda

Eu te dei uma chance. Duas, três, tantas mais... E quantas ainda serão necessárias? Eu fiquei acessível pra você! Então me percebe... Acredita-me, vê-me! Realiza e concretiza o que pode e deve ser!

Algumas considerações...

A ordem se inverteu e a orientação veio depois! A frase martela na minha cabeça, incensantemente... Saudade grande, que nem posso manifestar... Sol lá fora, dia lindo. Aqui dentro, ansiedade. Biscoito, broinha, amendoim: que mais? O que é necessário para superar? Imagino situações, procuro vestígios... As promessas não me seduzem ou convencem! Quero o impossível? Talvez... Esperança, ainda...

Domingo

O que fazer, depois de tudo tentar? A água acabou na caneca e minhas unhas grandes esbarram no teclado... Eu tento de novo: uma ideia, uma vida, um futuro. Nada parece muito promissor. Opto pela evidência, pela visibilidade, pela existência. O que acontecer primeiro.

Uma coisa é só aquilo que é

Um sorriso é apenas um sorriso. Ou pode ser mais: uma ideia na cabeça, uma lembrança na memória ou até uma maldade no coração. Um beijo é mais que um beijo. É uma vontade, uma palavra não dita, um carinho, um desejo, um estar junto. Mas é também só um beijo. Um momento, um instante, não uma eternidade. Inesquecível ou detestável, é aquilo que é naquela hora, naquele contexto. Um beijo é, afinal, só um beijo.

Coisas novas

Olhou para os dois lados antes de atravessar a rua, conforme sua mãe lhe ensinara na tenra infância. Apenas por precaução, já que a rua estava deserta há horas. Não se via veículo algum circulando, naquele feriado chuvoso. As pessoas e coisas pareciam adormecidas. Mas ela não. Sua cabeça fervia, suas pernas tremiam. Nem mesmo os chinelos calçara: pisava o asfalto molhado com os pés finos e nus, na tentativa de esfriar o sangue. Por que aquilo de novo, em pleno Natal? E que diferença fazia a data? Por acaso se escolhe o dia de sofrer um colapso? Coincidência ou auto-sugestão, a verdade é que todo final de ano era a mesma coisa: ela tentava se reconciliar com a família distante, mas em vão! Na última hora cancelava a viagem para Marliéria e ficava em seu apartamento, sozinha. Ia se sentindo mais oprimida a cada minuto e então saía. Às vezes pra rua, às vezes de si mesma. Naquele 25 de dezembro parecia que nada seria diferente. Ledo engano! Ao dobrar a esquina da rua Curvelo, ela nã

Pelos nossos sorrisos

Lembro-me ainda da primeira vez em que te vi: usava a sua camisa azul clara e estava com sua inseparável mochilinha às costas! Era dia de aula? Acho que sim... Depois de um final de semana de intensos contatos, eu forcei um pouco o encontro, numa segunda-feira à noite... E você apareceu, me pegando literalmente de surpresa! Não vou mentir: de início, eu não me empolguei tanto assim... Achei tudo meio surreal, sua voz, sua figura, fiquei um tanto tensa! Depois de me mover pra lá e pra cá - estava no evento de um lançamento de livro, você até bebeu um drinque, que me lembro! -, com você me esperando pacientemente, finalmente saímos daquele hall, debaixo de uma chuvinha fina... E agora, pensei, o que vai ser? Descobri você tão ou mais falante ainda que eu, se é que isso é possível! Réu confessa, minha autodefesa é falar além do MEU normal, quando estou nervosa. Mas falávamos igualmente! Sobre o que, mesmo? Agora não consigo mais me lembrar, mas creio que devemos ter descrito nossa tra

Inferno astral

E cadê aquele amor, que eu busquei e alimentei e reanimei, quando caído estava? Será que de fato existiu ou foi apenas uma criação, mútua? Nada mais é certo agora, nada mais é alento...

Pra que? Pois é, pra que...

Pra que mentir Fingir que perdoou Tentar ficar amigos sem rancor A emoção acabou Que coincidência é o amor A nossa música nunca mais tocou Pra que usar de tanta educação Pra destilar terceiras intenções Desperdiçando o meu mel Devagarinho, flor em flor Entre os meus inimigos, beija-flor Eu protegi teu nome por amor Em um codinome, Beija-flor Não responda nunca, meu amor (nunca) Pra qualquer um na rua, Beija-flor Que só eu que podia Dentro da tua orelha fria Dizer segredos de liquidificador Você sonhava acordada Um jeito de não sentir dor Prendia o choro e aguava o bom do amor Prendia o choro e aguava o bom do amor.                                                      ( Codinome Beija-Flor - Barão Vermelho )

O que é tudo isso?

Às vezes, na cama, ou durante a leitura, eu tenho uns insights do que escrever. Isso tem se tornado um pouco recorrente, nestes dias de pensamentos fervilhantes e atividades física e mental praticamente nulas. Penso e penso e tento não pensar, mas me é involuntário. Então hoje o almoço foi o mesmo de ontem e embora eu goste do menu - costumava ser meu preferido, mas nada pode ser para sempre...! -, parece que o tédio se apossou até mesmo da comida. Na tv, um filme divertido não me anima. A leitura me incentiva e suscita várias vontades e ideias, mas tenho que dar um tempo, pra que não se torne uma obsessão... Isso me ocorreu em determinado momento: vou mergulhar na literatura, assim quem sabe não terei tempo de pensar em nada mais! Ou senão pensar em coisas produtivas pra se escrever! Mas sei que é só o meu tipo de fuga, e que, no final, não vai funcionar... Qual era mesmo a ideia? A oscilação do sinal tá me inervando, mas vou tentar ignorar... Voltemos então às obsessões. Pareç

De como eu sou covarde...

Se eu tivesse coragem, não faria nada. Eu ia desaparecer. Ia simplesmente fingir que eu nunca existi. Ia viver uma outra vida, conversar com outras pessoas, sentir outras coisas. Eu não iria me sentir sozinha nem perdida nem tola. Eu não iria sofrer por motivos que nem existiriam, também. Seria uma pessoa criativa e isso me bastaria! Assim que resolvesse e me sentasse pra escrever, as palvras iriam fluir e isso seria meu modus vivendi! Será? Acho que estou muito sugestionada pela leitura atual, eu nunca quis isso! Melhor tentar outra coisa... Mas quanto a não agir, isso seria perfeito! Como agora, por exemplo: eu seria mesmo educada, interessada, porém distante. Quase sua melhor amiga! Isso, me conte como está se sentindo e como espera que tudo fique bem! O que mais? Pode se expressar à vontade, porque isso não me afeta... Conte-me de como está confuso e sofrendo, mas que era necessário tomar esta decisão; do quão sincero você é e sempre foi!!! De como as coisas não poderiam ser

Uma historinha

Eu só queria escrever uma historinha, pra variar... Dos sapatos espalhados pelo chão, da roupa pra lavar, do sol batendo no meu vestido rosa com bolinhas brancas... Da dor-de-cabeça que insiste em me fazer companhia, das roupas repetidas toda semana... Do livro bom, porém pesado que carrego na bolsa mas não tenho lido, das roupas também espalhadas pelo quarto... Dos livros amontoados na penteadeira, dos amigos que eu não tenho mais contato, do sol agora batendo no meu olho... Da televisão ligada na sala sem ninguém assistindo, da máquina de lavar torcendo a roupa, das mangas caídas pelo terreiro... Dos gatos suplicando carinho, da Katina deitando na minha bota como se fosse cama, da Sofia deitada na mala como se fosse cama... Da tv que agora já está desligada, da lavadora que acaba de desligar, do sol depois da chuva... Da falta de alguém pra conversar, da falta de falar, da falta de ouvir, da falta de amar... Da falta... De você... Eu só queria uma historinha...

Esta não é mais uma carta de amor

Em tempos de e-mail, mensagens eletrônicas e redes sociais virtuais, quem envia cartas físicas? Resolvi, por isso, me escrever uma carta. Não, ela não será física, também será virtual. Não vou postar nos correios, vou registrar em mim mesma. Uma carta daquelas que diz as coisas que não temos coragem de verbalizar. Coisas que não temos coragem de assumir. Uma carta de amor a mim mesma. Há tempos venho mascarando meus sentimentos, omitindo o que eu realmente quero. E o que é, afinal? Não sei é a resposta mais adequada. ??? Isso mesmo. Depois de tudo, de tantas certezas absolutas, verdades supremas, deslizes, recaídas, idas e vindas, sorrisos de alegria e satisfação plena, a única coisa que sei é que nada sei. Não sei se te quero mais. Não sei se não te quero mais. Sei que quero paz de espírito, serenidade no meu coração. Não quero mais a dor, a humilhação, a vergonha, a auto-comiseração, como se realmente tudo isso fosse necessário! Quem foi que inventou que para sermos felizes tem

Depois da tempestade, ainda virão outras?

Agora resolvi me reinventar. Na verdade, não há nada disso, nem estou fazendo nada de novo! Pior, estou mesmo é me repetindo! Inventei foi de escrever algo e como não tinha ideia melhor, escrevi isso... Era só pra começar bonito o texto. De nada adiantou, porque está chulo do mesmo jeito! A inspiração tem me faltado sobremaneira, pelo menos no que se refere a ser interessante! Bobagens me brotam aos borbotões, mas dizer de algo que realmente faça diferença, qual o que! (será que este que tem acento??? Argh nessa reforma ortográfica que me tirou toda a segurança, o dedo firme no teclado!!!) Acabo de consultar o “pai dos burros” e “na minha interpretação” (acho que não era bem esse o jargão...) era o QUÊ! Ok, preguiça à parte, agora que já me informei, que tal seguir com o texto? Ou o que se pretende dele, ao menos! ... Só agora retomo, mas já vou indo de novo. Volto depois. ... Acordei, de um sonho que era pesadelo, na verdade. Teve sim esta conotação, mais que no sentido f

finados

por que os sentimentos, pensamentos, lembranças, desejos simplesmente não morrem, assim como os animais?

do dia seguinte à capitulação...

Hoje aprendi que, além dos quinze minutos de fama, existem também os quinze minutos de poder, que todo mundo uma hora quer exercer. Eu não sei quando eu quero, na verdade acho que exerço vários minutos em diversos momentos, admito... Mas este quinze minutos de agora não são de poder ou da fama: são os quinze minutos que me restam antes de ir. Tem também uma expressão, de “se eu estiver nos meus quinze minutos” ou “me deu quinze minutos” (ou seriam cinco?). Quinze ou cinco, o fato é o que resta. Agora são só dez, mas me fizeram refletir sobre os tantos minutos (perdidos ou ganhos?) de ontem! Com que finalidade, afinal? Por acaso sou eu agora escrava dos meus desejos, também? De que adianta eu ficar patrulhando o alheio, se na prática estou fazendo o mesmo! Argh pra mim! Não quero escrever mais, quero pensar e refletir sobre isso... Pra ver se não faço mais!!! Agora vou mesmo é mergulhar de cabeça no amor, ou no que se pretende dele...

mimimi

estou me sentindo mais uma vez assim... tonteiras ao acordar e insegurança... mas isto era só pequena amostra do que estava por vir...  eu sucumbi... sim, eu fiz tudo aquilo que há tempos eu julgava esquecido e superado! procurei, investiguei, vasculhei sinais, qualquer coisa! mais ou menos em vão, está tudo trancado! não bastasse, ainda tive que ouvir a velha ladainha, adormecida há muito e que agora se julgou liberta: NÃO! que é que há, afinal? não consigo fazer nada que é realmente necessário, apenas futilidades e inutilidades?! talvez ele tivesse razão, agora começou o tempo da agonia, de novo... eu padeço...

pretensa despedida: será?

busco-te, procuto-te, anseio-te, quero-te... ai de mim, tão dependente de ti! onde te escondestes, não estás mais entre meus guardados... queria-te só pra mim, menina mimada que sou... esperei encontrar-te naquele cantinho secreto, mas mudaste de dona sem me avisar! é isso, então? eras MEU, nada mais que isso, meu objeto de desejo? mais que isso, tu eras, eu sei que eras! agora? só tristeza e decepção... eras um amor, sei que eras... heras e ervas daninhas restaram daquele amor! quero-te longe, arrancar-te agora as raízes! vai-te!

e agora?

as coisas têm ficado cada vez mais difíceis, mais nebulosas... a concentração vai se esvaindo, agora mais rapidamente... não consigo me satisfazer com quase nada e quase tudo me é insatisfatório... pensamentos contradítórios e conflitantes me assaltam, desde o acordar... até quando me deito, cansada de tudo, mas ao tempo sem nada ter feito, a cabeça lateja! não necessariamente por dor, mas pela exaustão de pensar de nada fazer e de assim continuar! cansei...

Fragmentos de um dia distante + transpirações contemporâneas

Um dia, já há algum tempo, anotei fragmentos de experiência única, que agora ouso reproduzir...! Nem vou colocar aspas, vou logo dizer o santo: Lya Luft, num certo bate-papo (com ou sem hífen??? bah... vou seguir o instinto, já que a gramática está por aí, distante da minha disposição em consultá-la!)... Lá vai, por ordem de aparição: > nossas criaturas às vezes nos devoram... [...] se vamos sofrer preconceito com os nossos mitos, depende da nossa coragem... > mito da liberdade: ter de! > vida sexual de Cirque de Soleil é surreal! > ser feliz é tentar a harmonia, comigo mesmo, com o outro, com a natureza > nos cobramos de coisas erradas às vezes, que nem mesmo queremos... > se pensamos que tudo está lá no começo, vivemos atrás de uma sombra... > interessante após os 40? a bagagem! (oba!) > (citação de Mário Quintana!!! estou gostando cada vez mais dela!) 'Os livros mudam as pessoas, as pessoas mudam o mundo.' (brainstorm = poderes mís

Destempero da véspera

Quedei-me inerte, ante tal desinteresse seu. Isso, mesmo após enlevo que durou 4 dias. Que é que há??? Minhas palavras te inquietam? Minhas atitudes te agoniam? Minha presença te é agora irritante?! Logo hoje, às vesperas de concluirmos nosso tempo experimental? Vais-me acenar com explicações quiçá palpáveis, mas inaceitáveis para tão novo amor! E eis então que minha verve desceu e urgiu-me escrever...! E descrever o cenário de desencontro ao qual me transportaste! (Faço-o ainda no coletivo que me devolve à realidade... qual realidade?) Imperativa, dramática, dirás tu... Que seja! Trata de te redimir agora mesmo, levando-me de volta ao refrigério de nossas almas, ao sítio do nosso afeto...! Ainda que imperfeita, eu amo...

o que?

eu me obrigo, eu tento, eu venho e volto. não estou dando conta de voltar. a lugar nenhum, não se equivoquem (?). a aqui. tenho dito! e vou-me, de novo... que me ajude a reta final!

Nusga!

Há quanto tempo não falo isso! Ou então escrevo aqui! Rebeldias à parte, "ando meio desligada", desplugada desta vidinha hipermidiática e média. Mediana, medíocre? Vontade verdadeira de escrever, mas certa desilusão me ataca... Volto depois...

mais do mesmo

era pra eu escrever. ou melhor, é. mas não estou com vontade ou inspiração. dia mundial do rock. lembranças? na veradade não, eu só queria mesmo a receita do bolo de banana! aff...

Há 2 semanas, divaguei...

A uma semana de completar possíveis 10 anos, eis-me aqui. Lembrei-me disso. Por que o ser humano tem memória? - eu me pergunto em algumas ocasiões... Como nesta, por exemplo. Adoro aquela música que diz “como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça!”! Resume bem o caso... Uma opção que me fascinou foi a possibilidade de uma operação no cérebro que eliminaria algumas partes da memória que considerássemos irrelevantes! Pra não dizer, com toda propriedade, deletáveis!!! Eu adoraria que isso fosse mesmo possível: no arquivo “Lembranças”, eu deixaria apenas as realmente úteis e significativas. Para o bem e para o mal. Sejamos realistas. ...   Hoje li e pensei: isso já foi! Então, que fique assim mesmo...! Adeus!!!

Inconstanza Costa

Hoje quero escrever. Mas não sei o que. Aquela inspiração não veio. A verve inspiradora não desceu. Ainda, pelo menos. Dias incomuns, me sinto uma autêntica transtornada bipolarizada... Fazer o que? As sabotagens parecem recrudescer agora...! Eu tento não pensar muito, pra não lembrar do que não quero. Mas eu penso muito, o tempo todo, em várias coisas. Nãs AS COISAS, necessariamente. Muitas coisas, apenas. Dentre elas, às vezes, AS. Convenço-me da minha fraqueza e sigo adiante. Por mais que os apelos me venham, eu ignoro-os. Todos. Quase sucumbi, confesso aqui. Sejam solidários, eu peço. Quem nunca teve uma recaída numa crise de abstinência? Vício é assim. Mas a cura já veio. Ufa! Amo, afinal!!!

No país da bola, mas... quem se importa?

Três horas já se passaram. A paixão nos (?) consumiu e exauriu. Os reflexos estão pelas ruas, nos sorrisos ruidosos e manifestações exacerbadas! Por que o exagero ou, senão, por que não? Os pais, tios ou irmãos tentam incutir no pequeno infante a paixão, vencendo o frio... A praça está povoada de casais: ocasionais, casuais, rotineiros... Ou simplesmente casais. Uma nuvem de insetólatras voa - ou pelo menos tenta - feliz. Lá se vão, alguns como autênticos vagalumes, com suas luzinhas tremulentes. Mais casais; senhorinha com Joly... Reflexos agora: ufa, que susto! E os artistas de plantão, disfarçados de transeuntes inocentes e/ou pedintes. E agora? VOCÊ!!! E o sorriso vem se aproximando, quando quase se apagou! "E fez-se a luz", afinal!!! Piso a grama como os pés descalços. Pode? Ah... Quem se importa? Sorrio!

Vovô-zelos

Eu os vi. De novo. Mas agora estavam em dupla, uma dupla de casais! Elas, falantes e vaidosas. Eles, companheiros pacientes. Suas cabecinhas "fofas de algodão" denotam, mais que suas idades, suas vivências. Seriam amigos desde quando, da juventude? Ou se encontraram já nesta etapa inevitável? Ah, mas que importa?! O fato é que são amigos. Aproveitaram o quase feriado para uma volta pela cidade, agora calma. Fizeram compras, voltam pra casa. Falam do dia-a-dia, do cotidiano. Elas não se esquecem deles: de novo procuram seus braços... Sempre o braço! Pretensos abraços, quem sabe não sejam estes seus verdadeiros desejos...? Ou talvez nem se ocupem deles. Ja não se preocupam com as convenções ou se prendem às obrigações. Estão juntos. De braços e abraços dados, ainda que invisíveis! Vivem e vivam eles!

Está se esvaindo...

Tanta inspiração nestes últimos dias e nada escrevi. Minto. As palavras existiram e foram registradas. Mas não para domínio público. Foi particular. E foi sorridente! Queria escrever mais e melhor, mas hoje novamente o corpo me golpeou... Parece que estou sendo sabotada por "forças ocultas", cada dia uma nova mazela física! Mas não é dessa forma que serei pega! Quase sucumbo. Toda minha segurança agora parece arrefecer, os apelos se intensificaram. Há poucos minutos tive ideias... Bah! Eu sorrio! E basta!

Os barões e o papel no chão

Lá vêm eles. Na verdade, não vêm, chegam. Descem do ônibus, mesmo porque não poderiam mesmo 'saltar' dele! No tempo deles. Já não há pressa, apenas seguem o curso natural da vida. Não a vida que lhes resta, mas a que vivem. Cada um dos minutos, eles os vivem com vontade. Assim é que os vejo: fantasia minha? Se for, que assim seja! Vão caminhando, lentamente (?). Não, de novo, no tempo certo. Naquele que foi designado a eles. Ela busca o braço. O apoio que foi seu toda vida. Antes, forte e vigoroso. Ainda é como ela o procura. O como ele o é. Ele chega mesmo a se empertigar para lhe oferecer o (agora) necessário apoio. Parece descuidado e distraído, mas seu olhar denota a força e a chama da autoridade, da virilidade que a conquistou. (pausa) Ela, ton sur ton , porém com simplicidade. O cabelo, cortado curto e totalmente branco, não indica somente os anos que se passaram. Revelam o espírito jovem e a ousadia na senhora elegante. Ela não tem medo de envergar a si mesma, em s

Da Lya Luft e as obras de arte - uma semana atrás!

I A caminho da 'Lya' as ideias fervilham. Estou ávida por escrever, me inserir neste universo literário. Universo que terei pequena amostra, já, já... A mega inspiração parece se insuflar em mim, novamente. Bloquinho de notas e lapiseira dentro do coletivo. De novo a ideia do conto, crônica ou coisa que o valha. Caí mesmo de paraquedas no Jornalismo, mas a Literatura me chama... Flerto com ela. Ou pelo menos tento. Momento brainstorm . Já vou descer. Paro aqui. II Continuo. Ia tentar o notebook, mas confesso que fiquei inibida. A plateia é predominantemente de senhores e senhoras. Sinto-me arrogante sacando minha porção midiática. As pessoas são simpáticas e sorriem. Sinto-me no meu universo: ufa! Quinze pra oito. Ainda dá tempo de escrever muita coisa! Vou fazer a cobertura??? Aff... Agora era pra ser um momento livre, não jornalístico... Estou só pensando na transcrição (que só agora faço, afinal!). Agora vou cobrir, só de raiva! (risadas) Vou nada! Só 'bicando' a

E hoje, o que vai ser?

Quase uma semana de distância. Na verdade, de presença. Acabei não escrevendo, mas vivendo! Tanto melhor. As emoções aflorando, tudo muito rápido... Um dia e já passa. Agora vem a calmaria. Sinto-me tranquila... O coração está serenado, em paz. Basta sua lembrança que o sorriso me vem. Sorriso. O seu. E o meu. Acho mesmo que combinam. Sorrisos sempre e abraços mais. Ah, por hoje vai ser isto...

Das coisas

Sinto-me numa felicidade ambígua: quero rir e gritar, mas não é permitido. Preciso cuidar de mim, de você, para que o jardim floresça. Então, melhor optar pelo silêncio... Mas as emoções me saltam, desejo expandir o que há dentro de mim! Estou assim: não sei como me portar, o que dizer ou fazer. É tudo novo, inclusive este novo eu. Tenho que cuidar das palavras, também. Não te assustar. Nem me perder. Perder o medo. Isso! É ele que me paralisa e turva a visão... Quero caminhar, contigo ao meu lado. Quero ser eu mesma, correr na rua e saltar no teu colo! Brincar com seu queixo... Olhar o teu olho e me sentir sua. Sentir sua mão e sua força, me conduzindo e protegendo. Não tenha medo, eu também te seguro! Relaxar, enfim. E contrair, também. Na hora certa. Sinto a serenidade me invadindo, lentamente, à medida que os toques no teclado vão se intensificando. "Quais são as cores e as coisas pra te 'prender'? Eu tive um sonho ruim e acordei chorando, por isso eu te liguei..

Boa noite

Dia agitado hoje. Fiz coisas afins... Coisas que precisavam ser feitas, palavras que precisavam ser ditas, atitudes que poderiam ser relevadas! Ou pessoas a serem relevadas? Não sei, talvez tenha ido muito a fundo nas questões, velho hábito! Será que tenho TOC? (risadas) Rio muito disto tudo. Nem me importo! Na verdade, acho que é TP, mais apropriado!  Fico assim, oscilante, oceânica demais (acho que foi a ideia da viagem... será?) Não estudei, não trabalhei, quase perdi meus óculos! Estou quase é embarcando nos 140 caracteres, de novo! Foi tudo meio frustrante, estilo vida real. Demais. Não precisa ser hoje. Podia ter sido tipo... Dia de São Nunca?! (agora, por favor, muitas risadas) Acho que esta tentativa não está funcionando como deveria. Não estou conseguindo que a "verve" desça! Ah... Queria a pele quente, a respiração acelerada, o calor, aquele sorriso...! Mas hoje não houve poderes místicos que chegassem! Erro na conexão, provavelmente algum fio desligado ou ant

E a trilha de hoje pode ser...

Achei você no meu jardim Entristecido Coração partido Bichinho arredio Peguei você pra mim Como a um bandido Cheio de vícios E fiz assim, fiz assim Reguei com tanta paciência Podei as dores, as mágoas, doenças Que nem as folhas secas vão embora Eu trabalhei Fiz tudo, todo meu destino Eu dividi, ensinei de pouquinho Gostar de si, ter esperança e persistência Sempre A minha herança pra você É uma flor com um sino, uma canção Um sonho, nem uma arma ou uma pedra Eu deixarei A minha herança pra você É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo Pleno, reconhecendo o mundo O que há em si E hoje nos lembramos Sem nenhuma tristeza Dos foras que a vida nos deu Ela com certeza estava juntando Você e eu Achei você no meu jardim Minha herança: uma flor - Vanessa da Mata E que o jardim floresça!

Pé na estrada

Prossigo. Mais que isso. Sigo novos caminhos. Antigos companheiros de estrada voltam à pista, mas nossas velocidades ainda não são idênticas. Reduzo então. Às vezes avanço, mas com o cuidado de olhar pelo retrovisor para ver se estão todos no caminho.  Pra que correr com meu carro novo? Dou uma carona. Ou senão, deixo o carro e pego, eu, uma carona. Aquele fusquinha tem tanta história pra contar! Se chove, é preciso redobrar a atenção. Se o dia, como hoje, é típico de outono, arrio a capota. Vento na cara e sol na cabeça: tiro o chapéu e ajeito os óculos... Sigo sempre. Se alguém pedir carona, por que não? Acredito no ser humano. Não vejo ainda o fim do caminho. Na verdade, nem penso nele. Não mais. Apenas a linha do horizonte, infinita. Vou pra praia, isso sim! O mar aberto me espera. Nadar. Quiçá voar! Viver, enfim... Sigo sempre. Vem comigo?

EBA

Eis-me aqui, afinal!!! Sem tempo, que bom... Mas não deu mais pra fugir de ti. Nem de mim mesma. Onde, este tempo todo??? Danado! Quero te falar tudo, fazer todas as coisas, sorrir pra sempre! Mas calma... Ou não? Ah...vou marioquintanear ou saramagar agora!!! Será que dou conta? Estou é falando da poesia... Amor é outra coisa... Parafraseando algum sábio. Discussões filósoficas e Rod no rádio... Estou é twitando deste jeito... Me deu sono e preguiça... Esse é pra ti: EBA VOCÊ!!!

SALVE JORGE

Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (pedido). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. E eis que hoje minha fé se renova! O céu está incrivelmente azul e eu sou perfeita! Encontrei vários anjos no meu caminho, que me mostraram novas possibilidades, me deram novo alento e motivos pra sorrir! Hoje sou assim... E Salve

Bom dia, boa noite, boa sorte

Eu ia escrever o que hoje? Nem me lembro mais... Fiquei tendo delírios soníferos, depois de uma noite incomum e uma manhã mal dormida... "Eu não sei nada e continuo limpo!" Assim eu penso... Sinto-me meio etérea, como se ainda não tivesse compreendido ou absorvido a situação por completo. Efeito anestésico dos sucos de laranja? Pode ser... E que desejos incoerentes são esses agora? Acho que a carência já está comprometendo meu julgamento. (E esta configurãção que não posso mexer??? Argh!) O que eu queria não aconteceu, o que não esperava ocorreu, no final ficou uma interrogação e agora eu fico pensando nisso... Vou dormir e sonhar mais, quem sabe assim quando acordar essa sensação não passa?

E o que a gente faz então?

O que a gente faz quando acorda de manhã depois de um sonho daqueles? Tipo flashback misturado com desejo subconsciente + intervenção familiar??? Foi demais pra mim, em plena segunda-feira, após um fim de semana insosso, em que a maior emoção foi ser babá da minha sobrinha de cinco anos! O que a gente faz quando já passou dos 30, mas a pele parece com a de uma adolescente desleixada, seu comportamento idem e todas as pessoas que você convive nem passaram dos 25??? O que a gente faz quando ainda mora na casa dos pais, faz faculdade, estágio e não tem dinheiro pra nada? Ok, tudo bem, se você já não tivesse idade pra ter feito 3 faculdades, ou mestrado + doutorado + mba ou seilaoquê! O que a gente faz quando você está numa matéria - que deveria ter escrito e não para qual foi entrevistada - como a personagem que tem 36 anos, nenhuma profissão (!) e um primeiro amor mal resolvido, sendo que NÃO FOI ISSO QUE VOCÊ DISSE À REPÓRTER??? Quando você tem todas essas opções num mesmo dia, num

Casa nova

Ah, então vou escrever, pra variar... "Hoje eu quero a rosa mais bonita...", "Ninguém me ama, ninguém me quer..." e mais outras estrofes povoam meu imaginário agora. Fruto de uma sessão emocionante ontem à noite. Academismos e intelectualismos à parte, foi muito bom! E útil, produtivo, é claro. Queria ir hoje, mas a setor de logística está com problemas estruturais sérios! Sinais de franca recuperação na semana: disposição e ânimo renovados, após uma sessão sacudidela extra! Volto a mim mesma e aos meus projetos. Abro os olhos e olho em volta: ok, agora a porta está fechada e só ouço o movimento da rua: carros indo e vindo, um estacionou. Além, claro, do toque dos meus dedos no teclado... Sigo. Tento manter a mente ocupada e disciplinada. Pratico a vigilância, uso um pseudo-mantra criado por mim mesma: oooommm! Ironias à parte, estou mesmo praticando e até sorrindo! A alegria lentamente vai se instalando, eu deixo. Prometo. Chega desta autocomiseração irritante! Vam

De volta ao começo

Há uma semana não dou as caras... Quê que é isso? Mesmo hoje me forço a escrever... Já me explico: era pra manter uma certa regularidade, pra ver se assim eu extravasava um pouco e me curava... Mas vou uma semana intensa de hormônios e humores... Com direito à reaparição, bapos-cabeça e expectativas frustadas, só pra não variar... Tantas reticências para tão poucas palavras! Hoje finalmente tive um dia produtivo depois de dias e dia de protelação (existe isso?) e de marasmo... Lá vou eu de novo! Sem contar no fim de semana pra lá de cansativo e infrutífero! (E tome exclamação!!!) Uma palavra me veio: enfrentamento! Isso é o que eu preciso. Ok, não estou animada, mas antes a serenidade à empolgação desmedida. Estou para poucas palavras, poucas ações. Numa outra palavra, me defino. Hoje e agora, pelo menos. Reclusão, como eu queria ser um urso agora!!!

Nostalgia suprema

Toda vez que toca o telefone eu penso que é você toda noite de insônia eu penso em te escrever Pra dizer que o teu silêncio me agride e não me agrada ser um calendário do ano passado Pra dizer que teu crime me cansa e não compensa entrar na dança depois que a música parou Toda vez que toca o telefone eu penso que é você toda noite de insônia eu penso em te escrever Escrever uma carta definitiva que não dê alternativa pra quem lê Te chamar de carta fora do baralho descartar, embaralhar você e fazer você voltar Ao tempo em que nada nos dividia havia um motivo pra tudo tudo era motivo pra mais era perfeita simetria éramos duas metades iguais Teu maior defeito talvez seja a perfeição tuas virtudes talvez não tenham solução Então pega o telefone ou um avião deixa de lado os compromissos marcados perdoa o que puder ser perdoado esquece o que não tiver perdão E vamos voltar àquele lugar vamos voltar Ao tempo em que nada nos dividia... (Perfeita Simetria - Engenheiros do Hawaii)

Refazenda

Gosto muito de Gilberto Gil. Curioso, esse gostar foi tardio. De início eu não conhecia nem me interessava muito. Ouvia, mas sua música não me tocava. Isso aconteceu aos poucos. Da mesma forma, todo recomeço é gradativo e doloroso. Desvencilhar-se de antigos hábitos e seguir seu caminho. Procurar por uma nova estrada, por novos companheiros, por uma nova maneira de encarar a vida. Essa é minha busca atual. Refazer-me das quedas e de suas sequelas. Assumir as conseqüências das escolhas feitas e, principalmente, não me culpar ou lamentar por elas. Esta talvez tenha sido a parte mais difícil Retomar minha vida, integralmente. Lutar pelos meus sonhos, fazer deles objetivos. Não olhar para trás, mirar o futuro. Não desprezar os aprendizados anteriores, mas usá-los de forma positiva. O discurso diário funciona como exercício: racionalizando emoções mal resolvidas, vou tentando. Mas, confesso, estou me cansando de tanto pensar e esperar... Até que uma variação seria bom, pra variar! Chocolate

Em segundo e terceiro lugares...

Em segundo lugar, protelei de novo o que tenho que fazer. Enrolei, tentei, mas nada fiz... Algum convívio social, diversão e arte. Ok, resolvi me desligar, enfim abstraí. Ainda que por algumas horas. Mas antes, confesso, deixe-me dominar pelo descontrole. Apelei. No bom sentido: a mensagem recebida teve sobre mim efeito calmante. Tento não pensar muito, mas ainda não consigo. Volta e meia me vêm as lembranças, as mágoas e, também, as esperanças. A mensagem as suscitou, as esperanças... Não será apenas ilusão, mais uma vez? Desculpas que me dou, que alimento, para mais tarde me decepcionar... Não sei! Cansei de tudo tentar entender, racionalizar. O dia seguinte, após uma noite de sono, teve efeito retroativo. Pareço regredir a cada vez que anoiteço e amanheço. É quando nos encontramos: é nos meus sonhos que você teima em aparecer. Somente nos sonhos. É o que parece. Volto ao ponto. Será que nunca vou avançar? Tenho a sensação de que o tempo parou, sem, no entanto, deixar de correr céler

Tudo verdade

Quase me esqueci do meu exercício diário! Amanhã juro que volto às atividades cerebrais... Em plena sexta-feira da Paixão? Difícil de acreditar, mas juro que não é primeiro de abril, embora seja mesmo... Bati o recorde mundial de dor-de-cotovelo: falei o dia todo!!! Como se isso fosse muito difícil pra mim! Enfim, tive um dia hoje. Então passei só pra registrar: É TUDO VERDADE!

Amanhã vai ser tudo mentira

Último dia do mês. E pensar que já se foram 3 meses deste ano... Quisera eu que estivéssemos, isso sim, em março/abril de 2011...! Assim, provavelmente eu estaria bem longe de onde estou hoje. Emocionalmente, economicamente, culturamente e, principalmente, fisicamente!!! Aham! Balanço final positivo: hoje choveu muito, refrescou! Acho que depois do aguaceiro interno, o externo foi só consequência... Acordei com uma sensação da alívio desportista! Coisinhas em dia, alguma dose de humor... Ok, olhos denunciantes! Mas se houve percepção, houve também discrição alheia. Difícil me associar àquele descontrole de ontem. Putz, agora posso dizer: que foi aquilo??? Que derrapada! O pior é que não fui à reunião... Menos por preguiça, juro. Embora eu tenha dormido. Mais por economia mesmo, principalmente pelo possível momento testemunhal de amanhã! Então, depois da folgança e da comelança, tudo deve voltar ao normal... Pelo menos eu. Mas já me sinto bem mais normal, dentro dos meus padrões, claro!

Licença poética

"Eu não consigo acreditar que eu resisto Suas mentiras, suas loucuras Você só quer aventuras Quantos ridículos eu passei Mas eu errei por demais Você me diz tanto faz Tenho razão quando te digo Que só me quer como refúgio Eu só queria ser amado, por me sentir tão desprezado Eu precisava de alguém Aí você apareceu E me envolveu com o seu cinismo Mas é você que eu preciso Mas é você que eu preciso Enquanto a vida vai rolando Eu fico aqui só chorando Há tanta coisa acontecendo Mas por enquanto estou morrendo Você não passa de ilusão E acho até que não existe Só que no fundo eu não resisto Eu sinto a falta do teu sorriso Eu precisava de alguém Aí você apareceu E me envolveu com o seu cinismo Mas é você que eu preciso Mas é você que eu preciso" (Alguém - Aníbal) Não mais, era só pra desabafar mesmo...

Caminhar é preciso

Não choveu. Ameaçou, ventou, mas água mesmo que é bom, nada! Desaguei eu. Há três semanas tenho resistido bravamente a isso. Há alguns dias o apelo vem se intensificando. Talvez com a próximidade do retorno. Ou não. Enfim, o fato é que não consegui mais segurar. Me segurar. Minha cabeça lateja agora. Efeito colateral largamente conhecido. Sejamos práticos: vou tomar um analgésico, agora que o mal já está feito. Pelo menos é remediável. Não podia dar em outra coisa: tudo indicava que o desfecho seria esse. Ainda assim, lá fui eu, procurar evidências do meu fracasso. Pensando melhor, em que nível se dá esse fracasso? Provavelmente mais no nível em que me julgava melhor colocada. Já me explico. Menos que incompetente em relacionamentos (aliás, isto está se tornando patente, patológico até...), o que salta aos olhos aqui não é esta minha falta de habilidade. Mais que isso, está claro que não superei. Nada. Ainda. Sinais claros de masoquismo. Tendência forte para me vitimizar e autoflagelar

Imersão

Esta é uma tentativa de não perder contato, de não perder a regularidade... Nem ia escrever hoje... Mais um dia... Cansaço, falta de entusiasmo e descrença... Desconheço a imagem que vejo refletida no espelho: em que, em quem foi que me transformei, sem me dar conta? Tanto tempo deixando a vida me levar, sem conduzi-la... Às vezes me esqueço que esta vida é minha. E só. Só é como me sinto. Sempre prezei minha independência, minhas decisões e razões, ser eu mesma. Mas tanta "personalidade" tem seu preço. Perceber, finalmente, que o caminho é único e solitário. Foi o que se deu. Reconhecer que tal percepção não é um fardo por vezes me é difícil... Tempo demais forçando uma couraça, um proteção que em verdade nada protegeu. E desfez-se. Sobrou a fragilidade. Fui a fundo e ao fundo. Emergo agora.

Frenesi

Vontade de falar, então vou escrever. Esses dias tem sido estranhos: muitas atividades, atribuições, ideias e coisas pra fazer. No entanto, tenho sido acometida por uma preguiça crônica! Explico-me: não vi os filmes que estava louca pra ver, não li os livros que TENHO que ler, não quero me esforçar com nada que me exija além do habitual! "O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO?" Ziggy é um carinha ótimo, saudades do tempo em que eu usava a agendinha de telefone com piadinhas dele... Momentos de nostalgia, vontade de ser jovem, de verdade, pra variar... Ok, não sou tão velhinha assim. Mas estes programinhas "juventude frenética" já estão me cansando. Não fisicamente, ainda bem... Mas pelo seu teor. Sinto-me mesmo velha. Acho que o sonho de ontem foi um reflexo dos meus desejos (momento psicóloga não-realizada). Procuro não pensar muito nisso, mas inconscientemente, desejo ardentemente sair desse marasmo, deste intervalo em que me encontro já há algum tempo. Até quando, mais u

Reminiscências

Tenho tido dias difíceis, pensando em você. Agora mesmo quis saber como está o clima... Pra quê, afinal? Fico tentando evitar as lembranças, os lugares, até os objetos! Qualquer coisa que me remeta ao passado, tenho consciência que devo evitar, mas na verdade busco para lembrar... Réu confessa, "eu ainda estou esperando por você!", à la Ronaldo Fraga... Racionalizo os prós, mas são sempre os contras que vencem. Insisto: lembro, penso, lembro de novo e me martirizo: o que você está fazendo neste exato momento? Será que pensa em mim também? Quem saberá? Millhares de perguntas sem respostas... Não sei ainda quando superarei tudo isso... Sinto que as sequelas serão inenvitáveis, como já são... Ontem fui dar um passeio. Outra lembrança, mas não fugi! Ah! Enfim, qual foi o lugar em que não estivemos, qual foi a situação que não vivemos, pra que eu possa mesmo evitar as lembranças? Citando de novo, o cemitário está em mim, não na externidade. De que adianta evitar, se é dentro de mi

Girando na renda

E eis que de repente, não mais que de repente, fez-se o sol! Ainda que às vesperas do outono... Sinto-me meio alheia, ao mesmo tempo que intensa em tudo! Que foi que houve? Não sei, pensei até em sincretismo... Dia de São José, muitas ideias e lembranças, promessas e delírios... Quero escrever, fazer poesia talvez. Não penso em habilidades, tão-somente (Pascoale me socorra: com ou sem hífen?) transpiro! Alguns inspirações, sempre, Mário Quintana! Diário Poético me salvou de me perder, mas se perdeu... Será? Música o tempo todo, me inebriando e preenchendo. Não estou pra inferninho, me perdoem... Não se preocupem, tudo ficará bem. Mas já estou a caminho. Da paz. Mas, e a renda com isso??? O sol, girando na minha renda, com prenúncio de outono e vento de prazer...

F5

Ah, eu gosto mesmo é de escrever certinho. Tudo na letrinha bonitinha, com pontuação, formatado, justificado. Não estou nem aí pras modernidades. Guardadas as devidas proporções, é claro (e lá vou eu de novo! que mania!). Mas vou escrevendo assim mesmo. Agora já estou mais tranquila. Estou me permitindo fantasiar um pouco, viver despreocupadamente pra variar. Será mesmo que consigo? Pelo menos estou tentando. De tudo um pouco. Até isto. Ok, estou esperando? Talvez, às vezes... Hoje fiz uma busca, quase sucumbi! Mas foi só pra matar saudades... (que desculpa mais esfarrapada!) É que os apelos e lembranças são recorrentes (agora momento justificativas...). Tá bem. Mas não vou me render às modernidades (mudando de assunto) assim tão facilmente. Tão logo eu me decido, já querem me atualizar? Já consegui passar de analógica para digital, hipermidiática também não! Pelo menos aqui não, por ora. Depois eu me atualizo. De novo. F5.

Oi pra variar (isto não é merchandising, ok?)

Há dias quero me atualizar. Quero te atualizar. Mas estou ficando preguiçosa, de novo. Hoje já é sexta-feira (!), mas vai ficar sendo o primeiro registro. Adoro ficar usando os termos, os títulos que outros usaram e que eu gostei. Mas não é plágio, só um apropriaçãozinha... "HOJE É O PRIMEIRO DIA DO RESTO DE MINHA VIDA". Na verdade é o 3º. Várias lembranças... Tive impulsos, mas consegui me controlar! Este era só pra dizer oi. Volto logo. E sempre.

No início, não era um precipício

Era pra escrever aqui, mas aconteceu um twitter no meio do caminho... Quem inventou? Aí a inspiração cedeu lugar à comodidade, à interação e me deixer ir. Fui indo... Estou indo... Mas me lembrei que não era para ser assim. Já estou ficando econômica. Até demais. (azia) De onde veio isso agora, eu nem tenho isso... Agora é tarde e tem uma música chata lá fora. Tenho sono mas tenho pressa. Tenho vontades. Mas, atualmente, muitas que não posso, não devo e de verdade, não quero realizar. Hoje foi um dia díficil. De novo, parafraseio... existe essa flexão verbal? Estou mesmo precisando me exercitar... Mas amanhã tem bicicleta. O que mesmo? Ah...! Amanhã tem mais... Eu tentei. E vou continar tentando. Sempre. Conseguir é só consequência. Eu quero mais é viver, não sub ou sobreviver. Chega de sub na minha vida. Muito tempo assim. Boa noite, bom dia, boa sorte. Essa foi plágio? Não sei, eu gostei e guardei e reproduzi.

Aula inaugural

Depois de muito protelar e até negar, eu me rendo! Sem grandes pretensões, apenas como um exercício diário, ou como um diário exercitado! Adoro bordões e trocadilhos, vício antigo... O título já demonstra isso, esta é na verdade uma apresentação... Há muito vinha querendo escrever, mas sempre tinha um empecilho, que eu mesma criava. Hoje me deu um estalo e resolvi não adiar mais. Usar este espaço para me expressar, principalmente. É isso. E tenho dito.