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Mostrando postagens de 2013

Domingo

pedaços esparsos de nada compacto é só o que me ocorre neste momento não me vem nenhuma ideia que valha a pena, a caneta, o teclado então me calo.

Instantes Distantes

Eu não deveria. Mas não consigo. Por que você não fecha sua boca?! Pra mastigar, antes de falar sem pensar... Pensei que só eu falava ‘passador’ – de cabelo. Ou ‘fecho éclair’ ou ‘dentifrício’ ou ‘ralo’, nesse caso para ralador e aí sim, estou errada. Recorri então ao novo ‘pai dos burros’, o Google. Sim, porque ‘Aurélio’ agora ninguém mais sabe de que(m) se trata. Obsoleto. Como eu? A internet atualizou-me: com a especificação ‘de cabelo’, tive meu termo antiquado confirmado, ufa! E coloquei novamente o domador de franja no lugar, satisfeita! Barulhinho do motor do ônibus de viagem roncando aqui perto. Saudade de viagem. De ‘por o pé na estrada’, ou pelo menos no ônibus, que fosse. Que seja. Um dia ensolarado, uma praia calma, uma cachoeira bonita, um recanto qualquer de mim e de você. Férias. Trabalho no nada e no tudo. Amor.

Lieber Dumm

Eu avisei. Não quis me ouvir. Então agora leia. E durma com um barulho desses. Desculpa aí... não pude evitar!

Agosto

Eu vim aqui para aqui estar. Era isso. Mas me desviei no caminho e acabei dando atenção ao que não devia. Fiquei pensando e procurando sentidos para o que nem existe – assim espero. Então o telefone tocou e não pude crer. Não estava pensando propriamente nisso, mas o que eu procurava tinha mesmo a ver com tudo, no final das contas. É só mais um dia que o sorriso me é difícil, a vontade me é pouca.

Jogo de palavras

Março, abril e maio. Em branco. Tento pensar por que. Junto ou separado. Com ou sem acento. Porque sim. O porquê some. Abstrai-se, sem no entanto nos trair. A nós mesmos e nós outros. Preenche o vazio. Esvazia os espaços. “Por que é coisa de criança”. Criemo-nos. Porque somos.

Profissão de fé

Coçou os olhos mais uma vez – ultimamente eles andavam assim, cheios de ciscos e cilhos: incomodantes. Pensou outra vez que precisava ir ao oftalmologista tão logo possível, para ver se a dupla Hipermetropia/Astigmatismo estava avançando ou tinha dado uma trégua. Tudo levava a crer que ela caminhava, a dupla, já que os óculos eram cada vez mais indispensáveis. Limpou meticulosamente as lentes, como fazia sempre que tirava a armação da caixinha. Orgulhava-se do cuidado com que vinha trazendo esta última armação: dois anos e nenhum arranhão! Ao colocá-la no rosto percebeu que ‘sobressaía’ em sua visão e novo pensamento ocorreu-lhe: “preciso trocar estes óculos, e logo!” Já vinha percebendo que aquele design estava lhe viciando, pois vez ou outra olhava por baixo ou por cima dos óculos, num cacoete típico. “Mas essas armações maiores estão ‘modinha’ de adolescente... preciso procurar uma que seja atemporal...”, divagava, enquanto digitava o texto. Há quanto tempo não o fazia? Sentiu uma f

Gritos e sussurros mentais

Eu não devia pensar, ou mesmo sentir. Mas, como ainda não consegui superar, não falo – eu escrevo. Não é, no final, a mesma coisa? Porque a ‘palavra lançada não volta atrás’, segundo o provérbio chinês. Que dizer então da palavra escrita, que fica registrada? Tanto pior, eu diria. Ruim, mesmo, é sentir isso aqui e agora. Aí a mente divaga ao extremo: volto à adolescência e pergunto-me: “Posso dar um grito?”!

Asnos e afins

Preciso escrever. Urgentemente. O que? Ainda não sei. Tive uma ideia que fugiu corrida tão logo quis agarrá-la, sem muita convicção – admito. Mas asneiras vêm rondando este (ou esse, neste momento) ambiente e já tenho o mote para escrever, afinal... O que pretendo com tais observações? Gastar o tempo, pura e simplesmente. Porque me fartam as asneiras alheias e minha própria inutilidade. Então falemos de nada para preencher esse vazio de tudo! Poesia à parte, lembro-me agora das coisas que me são importantes e das quais em afastei. Escrever - ainda que tantas asneiras! Então voltemos a elas: as qualidades do asno... Para os desconhecedores e de acordo com a central de todas as informações do momento (ela, a internet, aqui sob codinome Wikipédia), “O asno ou burro, também chamado jegue, jerico, asno-doméstico é um mamífero perissodáctilo de tamanho médio, focinho e orelhas compridas, utilizado desde tempos pré-históricos como animal de carga”. Pronto, explicado está. Aí se levanta

Coisas

Não sou fã de Danni Carlos – que me perdoem os que são. Mas “Coisas que eu sei” inspirou-me agora para este subterfúgio da minha realidade. Não propriamente sobre as coisas que sei, mas sobre as coisas que eu iria fazer, porque, simplesmente, não as faço. Os jornais e revistas que carrego na intenção de ler - e não leio. No tudo que eu poderia já ter feito e não fiz. Como a ideia que me veio agora e já escapuliu. Das coisas que eu escreveria. Agora sono e preguiça e a tal da cefaleia se aproximando... Vou ali e “volto já”.

Correria

Toda a agitação do mundo moderno, das pessoas frenéticas, ensandecidas para agarrar este que é tão fugaz e inexorável: o tempo. Assombram-se com a possível placidez alheia: “como consegue?” A velocidade me apaixonava, quando criança e jovem, e mesmo hoje ainda me fascina. Mas como esporte, não como modelo de vida. Não quero toda esta ansiedade e impaciência, toda essa intolerância e pressa de chegar a lugar nenhum. O destino é um só e muitas vezes o alcançamos sem nem mesmo sair do lugar – fisicamente. Corramos para nós mesmos, o quanto antes, para nos sabermos e compreendermos! ;)

Do Luiz

Eu copiei  a imagem, na vã ilusão que conseguiria aqui colá-la. Em vão. Leiga que sou nas imagens, contento-me e agora me condiciono a reescrever seu conteúdo: "Uma hora ou outra o destino se ajeita, as coisas se acertam, o passado é esquecido, as dores cicatrizam. Quem tem que ficar fica, o que é verdadeiro permanece, e o que não é some. Não tenha pressa, não guarde mágoas, não queira pouco...Sempre queira o melhor. Espere na sua. Aprenda a ser paciente. Aprenda a ouvir uma boa música quando a tristeza bater. Aprenda a ignorar o que te faz mal. Aprenda, sobretudo a ter fé. Fé de que, por mais difícil que seja, o universo sempre irá conspirar a seu favor." Luiz Moreno Não sei onde li, não sei onde vi. Só sei que sorri e cri.

O gigante belga

Não faço ideia de qual a estatura média de um belga; desse país (a Bélgica) só tenho notícia acerca dos chocolates e de algumas raças de cães. Entretanto, minha curiosidade foi suscitada por um mal entendido. Já me explico: fui me referir a um chocolate belga, mas devido a uma falha na comunicação, a pessoa entendeu que eu tinha consumido um gigante belga, ui! Isso com certeza me causaria imenso desconforto e problemas no relacionamento, se o consumo fosse no sentido figurado – como se fosse possível consumir um gigante belga no sentido literal! Desconfortos e males entendidos à parte, o fato é que o chocolate belga teve bom, a companhia excelente e o local muito aconchegante! É verdade que da próxima vamos querer nos acomodar nos sofazinhos de fundo, eu e minha dileta amiga... e que o café dela esteja fumegante, por favor! E nada de pessoas ou itens tamanho imenso no cardápio, ainda mais de outras nacionalidades...!

Sobre palavras e vontades e filtros de barro

“Eu que não fumo, pedi um cigarro – eu que não amo você”, não sei porque, ocorreu-me à mente... Ah, o inconsciente! Fantástico o filme “A Origem”, que discorre sobre isso e assisti nesse fim de semana. Poderia agora fazer uma crítica ou resenha sobre o filme, mas não é este o mote. Li há pouco alguns textos que escrevi no ano passado e quase não os reconheci... E eram textos de trabalho, que dirá então destes meus devaneios aqui...! Pouca ou nenhuma vontade/oportunidade tenho tido de ser criativa, inventiva, pró-ativa! A Síndrome de Ziggy* parece me atacar sempre aos finais do mês - ou o que? Este tem sido meu ano de “provas e expiações”, mais que os demais? Ainda que se diga que tenhamos ultrapassado tais estágios (ai, que cheiro de sopa é esse???), a mim me parece que não... As pessoas me falam de planos e projetos; tudo que desejo é poder sair a tempo de pegar o mercado aberto e comprar um filtro de barro! Essas necessidades ‘pueris e comezinhas’ vêm me consumindo - penso que ao lon

Perdidos num dia ensolarado

Mal sabia eu que a chuva era o prenúncio simbólico daquela tarde... O céu escureceu e fez noite naquela tarde que começara ensolarada. Comi meu docinho de banana sem açúcar e rumei pra casa, imaginando o que faria... ... E agora tudo isso é um passado distante e ofegante, que já não me alcança. "Agora sou assim". E ponto.

Amarelo Ouro

Por mais que agora eu a combata em mim, ela vem Vem assim, de mansinho, quase insignificante Imiscuindo-se no meu humor, alterando meu (des)ânimo! Balanço a cabeça, como quem afasta a indesejável mosca Mas seu zumbido volta e meia atazana-me os ouvidos Com sua música insistente e intermitente... E seu veneno latente! Vá, suma-se daqui, lembrança triste, presença indesejada! Paft! – acerto-lhe em cheio com a régua e pronto! Mato o inseto imaginário e a sensação real! Adeus a este sentimento algo comum nestes dias de sorrisos falsos... Eu sorrio de dentro pra fora e brilham-me os olhos! O sol agora em mim...

Dias atrás...

Há menos que três semanas e, entretanto, parece que se passaram muitos mais dias... Aquele dia que foi lindo e triste, ao mesmo tempo... Que me senti alquebrada, desanimada... para então, depois, resplandecer em grande estilo! Mas passou. Parece-me agora uma data tão longínqua, um tempo tão distante, uma realidade diferente. Será novamente a mal-afamada companheira de todo mês que me traz estas inconstâncias e incômodos de pensamentos e sentidos? Fato é que tenho preguiças extremas e externas, quero me concentrar neste meu eu, aqui e agora. Quero não, nada...

Machado e eu

Há anos, nos bons tempos de colégio ou coisa que o valha, tive meus primeiros contatos com ele. O de praxe: nunca fui dada a seguir a regra dos ‘clássicos’, não por isso desprezando-os – ao contrário. Mas sempre fui movida pelo interesse genuíno e não pela obrigação, quando possível. Brás Cubas foi o caso da obrigação, mas obrigação prazerosa, adianto. De Casmurro a lembrança é bem pouca, já agora não me lembro se cheguei ao seu fim e porque a ele me prestei...! Fato é que agora o redescubro e apreendo, mais que aprendo! A mão nunca coube tanto à luva, com o perdão do trocadilho – sim, eu os adoro, admito... Foi o primeiro passo para a paixão fulminante!!! A eles vêm seguindo-se outros, que prometem acompanhar-me nestes dias fastiosos... Assim prossigamos, espero: Machado e eu! =)

Cerveja para os italianos

Estou embirrada, se é que existe este adjetivo. Com birra, em birra, estou. De mim mesma e de outros alguéns. Ou será que o substantivo é o despeito? De outro alguém, provavelmente – sinto-me meio inútil agora e remedio-me, provavelmente, transferindo esta frustração... Já que não consigo o verto to be como eu gostaria, melhor ter birra de quem o manifesta publicamente? Ah, a vítima... Não, obrigada. Mas hoje quero ficar assim, não emburrada propriamente, mas embirrada. Antissocial. Lendo o que nunca antes me interessara. Sentindo este misto de dor de barriga com dor de cabeça. Manha de mulher madura. Crise de criança crescida. Nem é tempo de TPM ainda... que é que há?

Haha ou Ha ha? She-Ra!

Na verdade eu queria um haha separado, mas o programa aqui não permitiu. Era para ser a sonoplastia da minha risada irônica. Como diria Maria Régis: “tia, você está sendo sarcástica?” Ouça isso de uma garotinha de 7 anos e pense duas vezes antes de ser você mesma em público...! Ha ha (ufa, agora deu)! Ainda que se diga que ‘há controvérsias’, a risada era para minha própria presunção ao me descrever... Mas agora já foi. E eu fui. Eu, eu mesma e...

Com os pés no painel

Tenho estranhas obsessões (se é que se pode assim diagnosticar minhas manias e esquisitices!)... Vivo a observar as pessoas, as situações, e criar teorias, tentando entender seu porquê. Por exemplo: por que os homens estão sempre usando como impropérios palavras que designam a genitália feminina??? Longe de ser machista e/ou sexista - ai de mim! -, excetuando os declaradamente homossexuais ou assexuados, não gostam os homens da ‘dita cuja’?! Eu entendo como xingamento algo que não gosto, desprezo, tenho asco... então não compreendo a lógica das exclamações! Provavelmente algum resquício de nosso passado tão politicamente incorreto e, sim, machista e/ou sexista. Ou, menos filosoficamente explicando – lá vou eu... – apenas o irracional que nos toma nesses momentos! Não entendo. Mas, afinal, quem estuda ou entende o uso e o porquê dos palavrões! (=S) Já entrei em discussões com alguns espécimes do gênero, sem muito sucesso. Volto ao início: minhas, somente minhas (ou não), manias e

Os Extras

Sempre amei cinema: filmes, curtas e afins... Mas nunca me lembro de assistir às cenas extras, quando posso! Não sei por que – isso me ocorreu há pouco, lendo a ficha técnica na capa do dvd que loquei no final de semana -, já que fiquei muito interessada nestes detalhes depois da disciplina de cinema na faculdade... Tomando agora conhecimento do que ‘perdi’ em “Um Dia”, dei-me conta de como perdemos as 'oportunidades'... Logo eu, que sempre gostei de um ‘extra da vida’! Trocadilhos à parte, essa pequena bobagem me fez pensar no assunto e tentar desenvolver a ideia aqui. A vida quase sempre se nos apresenta com(o) um bônus, basta olhar atentamente a ‘embalagem do produto’... É fato que alguns desses produtos nem têm embalagem ou bastam-se, sem brechas para os extras. Há outros, ainda, que não fazem jus ao preço e são suprimidos em si! Ainda assim, existem os extras. Talvez naquilo em que falta é que há a sobra – muito abstrato para compreender? Tento outra vez: nas oportu