Sobre palavras e vontades e filtros de barro

“Eu que não fumo, pedi um cigarro – eu que não amo você”, não sei porque, ocorreu-me à mente... Ah, o inconsciente! Fantástico o filme “A Origem”, que discorre sobre isso e assisti nesse fim de semana. Poderia agora fazer uma crítica ou resenha sobre o filme, mas não é este o mote. Li há pouco alguns textos que escrevi no ano passado e quase não os reconheci... E eram textos de trabalho, que dirá então destes meus devaneios aqui...! Pouca ou nenhuma vontade/oportunidade tenho tido de ser criativa, inventiva, pró-ativa! A Síndrome de Ziggy* parece me atacar sempre aos finais do mês - ou o que? Este tem sido meu ano de “provas e expiações”, mais que os demais? Ainda que se diga que tenhamos ultrapassado tais estágios (ai, que cheiro de sopa é esse???), a mim me parece que não... As pessoas me falam de planos e projetos; tudo que desejo é poder sair a tempo de pegar o mercado aberto e comprar um filtro de barro! Essas necessidades ‘pueris e comezinhas’ vêm me consumindo - penso que ao longo dessa noite perdi meu humor. Os dias sucedem-se às noites e assim vou caminhando. Hoje não vim de tênis, mas meu ‘sapato de Smurfette’ vai me ajudar na caminhada! ;)

*Ziggy é um personagem de cartoon que está sempre passando por algum infortúnio e do qual eu possuo uma agenda telefônica entitulada “O que está acontecendo comigo?”

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